quinta-feira, 18 de novembro de 2010

EM DEFESA DA LIBERDADE RELIGIOSA E DE EXPRESSÃO

Nesta semana, a Universidade Presbiteriana Mackenzie vem recebendo ataques e críticas por um texto alegadamente “homofóbico” veiculado em seu site desde 2007. Nós, cristãos de várias denominações, vimos oferecer nosso apoio à instituição e protestar contra o uso indiscriminado do termo “homofobia”, que pretende aplicar-se tanto a assassinos, agressores e discriminadores de homossexuais quanto a líderes religiosos cristãos que, à luz da Escritura Sagrada, consideram a homossexualidade um pecado. Uma postura não deveria jamais ser equiparada à outra: a primeira almeja a destruição; a segunda é parte integrante do anúncio do Evangelho de Jesus Cristo. Nenhum discurso de ódio pode se calcar na pregação do amor e da graça de Deus.

Ora, pregar contra o pecado não é destruir o pecador. Pelo contrário, é estender-lhe a mão. Como cristãos, temos o mandato bíblico de oferecer o Evangelho da salvação. Jesus Cristo, que morreu para salvar e reconciliar o ser humano com Deus, estende sua oferta a todos. Cremos, de acordo com as Escrituras, que “pois todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus” (Romanos 3.23). Somos pecadores, todos nós. Não existe uma divisão entre “pecadores” e “não-pecadores”. A Bíblia apresenta longas listas de pecado e informa que sem o perdão de Deus o homem está perdido e condenado. Sabemos que são pecados: “imoralidade sexual, impureza e libertinagem; idolatria e feitiçaria; ódio, discórdia, ciúmes, ira, egoísmo, dissensões, facções e inveja; embriaguez, orgias e coisas semelhantes” (Gálatas 5.19). Também sabemos que sobre a condenação daqueles que não se arrependem conforme 1 Coríntios 6. 9, 10: “Vocês não sabem que os perversos não herdarão o Reino de Deus? Não se deixem enganar: nem imorais, nem idólatras, nem adúlteros, nem homossexuais passivos ou ativos, nem ladrões, nem avarentos, nem alcoólatras, nem caluniadores, nem trapaceiros herdarão o Reino de Deus.” E Apocalipse 21.8: “Mas os covardes, os incrédulos, os depravados, os assassinos, os que cometem imoralidade sexual, os que praticam feitiçaria, os idólatras e todos os mentirosos - o lugar deles será no lago de fogo que arde com enxofre. Esta é a segunda morte”. É por causa destas afirmações bíblicas que não podemos deixar de anunciar o Evangelho em sua integralidade, pois somente este Evangelho tem poder para salvar o pecador da condenação eterna.

Em sua interpretação tradicional e histórica, as Escrituras judaico-cristãs tratam da conduta homossexual como um pecado em toda e qualquer época, como claramente se vê nos textos de Gênesis 19.1-28, Levítico 18.22, 20.13, Ezequiel 16.46-50, 1 Coríntios 6.9, Romanos 1.18-32, Judas 7-8 entre outros. Se queremos o arrependimento e a conversão do perdido, precisamos nomear também o pecado da prática homossexual. Não desejamos mudança de comportamento por força de lei, mas sim, a conversão do coração. E a conversão do coração não passa por pressão externa, mas pela ação graciosa e persuasiva do Espírito Santo de Deus. Afinal, é o Espírito de Deus que, como ensinou o Senhor Jesus Cristo, convence “do pecado, da justiça e do juízo” (João 16.8).

Queremos assim nos certificar de que a eventual aprovação de leis chamadas anti-homofobia não nos impedirá de estender esse convite livremente a todos, um convite que também pode ser recusado. Não somos a favor de nenhum tipo de lei que proíba a conduta homossexual; da mesma forma, somos contrários a qualquer lei que atente contra um princípio muito caro a todas as formas de credo e religião: a liberdade de consciência. Nossa Constituição Federal (artigo 5º, incisos VI-VIII) “estipula ser inviolável a liberdade de consciência e de crença” e “estipula que ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política”. É com base no presente artigo que se aceita o fato de que toda religião possui como base de seu conhecimento a inspiração divina, logo, nós, cristãos, acreditamos que a Bíblia é totalmente inspirada por Deus em tudo que afirma, sendo autoridade naquilo que prescreve. Também nos opomos a qualquer força exterior – intimidação, coação, ameaças, agressões verbais – que vise à mudança de mentalidades. Não aceitamos que a criminalização da opinião seja um instrumento válido para transformações sociais, pois, além de inconstitucional, fomenta uma indesejável onda de autoritarismos sem fim, ferindo as bases da democracia. Assim como não buscamos reprimir a conduta gay por esses meios, não queremos que os mesmos meios sejam utilizados para que deixemos de pregar a Palavra de Deus. Queremos manter nossa liberdade de nomear pecados publicamente, assim como anunciar o arrependimento e o perdão de Deus publicamente. Queremos sustentar nosso direito de abrir instituições de ensino confessionais, que sancionem a cosmovisão cristã. Queremos garantir que a comunidade religiosa possa manifestar-se em todos os assuntos importantes para a sociedade.

Manifestamos, portanto, nosso total apoio ao pronunciamento da Igreja Presbiteriana do Brasil publicado no ano de 2007 [LINK http://www.ipb.org.br/noticias/noticia_inteligente.php3?id=808] e reproduzido parcialmente, no mesmo ano de 2007, no site da Universidade Presbiteriana Mackenzie, por seu chanceler, Reverendo Dr. Augustus Nicodemus Gomes Lopes. Se ativistas homossexuais pretendem processar o Mackenzie, deveriam se preparar para processar também a Igreja Presbiteriana do Brasil, as igrejas evangélicas de todo o país, a Igreja Católica Apostólica Romana, a Congregação Judaica do Brasil e, em última instância, a própria Bíblia. Indivíduos, grupos religiosos e instituições têm o direito garantido por lei de expressar sua confessionalidade e sua consciência sujeitas à Palavra de Deus. Não podemos consentir que essa liberdade nos seja tirada.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

OFICINA G3 - INCONDICIONAL “UNCONDITIONAL” (DDG EXPERIENCE)

A PLENITUDE DA REDENÇÃO NA CRIAÇÃO

CASA DE SAPÊ O RETORNO

Uma casa de sapê é feita com varas de árvores, palhas de algum tipo de palmeira ou carnaúba, talvez algumas telhas e barro com água. Elas são facilmente e rapidamente construídas, sem a necessidade de alicerces, projetos mais elaborados ou de um mínimo servente de pedreiro, quanto mais um engenheiro. Sendo assim, “qualquer” pessoa com um pouco mais de força física e um pouco de ajuda dos vizinhos, pode construir uma casa de sapê. Normalmente são casas aparentemente confiáveis, contudo, basta qualquer chuva mais forte ou um mínimo tremor para que aconteça um desastre.

DIMENSÕES FUNDAMENTAIS DA FÉ SALVADORA

Eles responderam: crê no Senhor Jesus, e tu e tua casa sereis salvos” (Atos 16.31)
Nesse versículo, Paulo e Silas, de maneira absolutamente enfática, afirmam, inspirados pelo Espírito Santo, que o destino eterno de almas imortais feitas à imagem e à semelhança do Deus Criador de todas as coisas, está diretamente vinculado à pessoa e à obra gloriosa que o Senhor Jesus Cristo realizou na cruz do calvário.

O BANQUETE DE DEUS E O BANQUETE DO DIABO


I SIMPÓSIO DE TEOLOGIA CRISTÃ-REFORMADA DE CAMPINA GRANDE


I SIMPÓSIO DE TEOLOGIA CRISTÃ-REFORMADA DE CAMPINA GRANDE
TEMA: FUNDAMENTOS DA TEOLOGIA E DA EDUCAÇÃO CRISTÃS
Levando cativo todo pensamento à obediência de Cristo (2 Co 10: 5)
30 set. – 03 out. 2010

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

sábado, 7 de agosto de 2010

UM PAI SEGUNDO O CORAÇÃO DE DEUS


O IMPACTO DO RACIONALISMO NA IGREJA CRISTÃ

1. O Iluminismo

O surgimento do humanismo está ligado ao do Iluminismo. O Iluminismo, movimento surgido no início do século XVIII, era em vários aspectos uma revolta contra o poder da religião institucionalizada e contra a religião em geral. As pressuposições filosóficas do movimento eram, em primeiro lugar, o racionalismo de Descartes, Spinoza e Leibniz, e o empirismo de Locke, Berkeley e Hume. O termo "empirismo" vem do grego empeiria, que significa "experiência". A tese fundamental do empirismo é que o conhecimento humano legítimo é obtido pelas informações chegadas à mente através dos sentidos. A maioria dos filósofos empíricos não considera como legítimo o conhecimento que o homem adquire através da imaginação, dogma, tradição ou pelo raciocínio puro. Geralmente consideram como sendo "inverificável" qualquer conhecimento que provenha de áreas como arte, moralidade, religião e metafísica. O que estas duas filosofias tinham em comum é que ambas negavam a possibilidade de se conhecer a Deus e portanto, Ele deveria ser deixado de fora da pesquisa científica.

“O DEUS QUE INTERVÉM NÃO EXISTE”

Renato Vargens publicou um post sobre o deus do teísmo aberto: Eu não acredito no Deus do teísmo aberto. É uma crítica à teologia do inglês Tom Honey. Como Vargens, também não acredito nesse deus, mas parece que ele está se tornando popular. Recentemente foi divulgado no Brasil um texto trazendo a expressão que "o Deus que intervem não existe", defendendo um Deus que lamenta, se solidariza, mas não intervem no curso da história. Essa é mais uma investida do teísmo aberto com ares tupiniquins, trazida por pensadores brasileiros que têm recebido fama e acolhida em muitas revistas evangélicas e circuitos de palestras.
O "Deus que intervém" (tradução do título de um livro de Francis Schaeffer para o português – "The God Who Is There") é o Deus da Bíblia e só posso supor que o deus do teísmo aberto não é o Deus da Bíblia. Fico pensando que esse deus é um outro deus e não o Deus que ao longo da história mostrou-se, ao intervir, o Senhor dela, apesar da visível dor humana que tanto nos marca. O problema do deus do teísmo aberto é a sua incapacidade de intervir.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

A família da aliança




Tema: A família da aliança
Preletor: Rev. Dr. Mauro Fernando Meister

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

sábado, 31 de julho de 2010